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Lucas Baptista, Superinteressante
Divulgação/Universidade de Cornell
Todo o material do coração é formado com um novo tipo de polímero
e é composto de poros interligados que permitem bombear sangue
São Paulo - Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, desenvolveram, em uma impressora 3D, um "coração" feito de novo material macio e flexível com a consistência de espuma capaz de imitar formatos de órgãos.
Todo o material é formado com um novo tipo de polímero e é composto de poros interligados que permitem bombear sangue para as demais partes do corpo usando menos energia e mais elasticidade do que os corações artificiais já desenvolvidos.
É bem simples de entender: imagina que você está lavando louça. A esponja na sua mão está cheia d`água. Se você apertá-la, o líquido será extraído. Pronto. A mesma coisa, acontecerá com o coração de espuma bombardeando fluidos para o corpo.
O desenvolvimento desse material dá a esperança para novas pesquisas e produção de novos órgãos.
"Nesse estudo, vimos o efeito dos poros no organismo, mas gostaríamos de fazer os atuadores de espuma com mais rapidez, para que possamos aplicar mais força. E agora estamos focando em biocompatibilidade", disse Rob Shepherd, professor assistente de engenharia mecânica e aeroespacial.
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